Pregação de São Paulo no Areópago.

Pregação de São Paulo no Areópago (Act 17,16-32).

O tema aparece em enorme pintura de Pierre Antoine Quillard (atrib.) c. 1730 (óleo sobre tela 330 X 226 cm) existente no Palácio Nacional de Mafra[1]. Composição académica, retórica e capaz de sublinhar pela pose agigantada de Paulo de Tarso ao centro e sobre um pedestal a firmeza da proposta nova de uma sabedoria para o meio ateniense. O gesto erguido do braço esquerdo contrapõe-se à posição da mão direita que sustenta grande livro aberto. A figura é iluminada e duas cabeças de anjo aludem à inspiração do seu discurso. Ao fundo o monumento ao Deus desconhecido evoca um passo do inflamado discurso de Paulo que aí se mostra verdadeiro apóstolo dos gentios e se lança no caminho de uma evangelização com nova abertura cultural.

Em tempo que antecede as Jornadas Mundiais da Juventude e se fala da evangelização como caminho fundamental para formar novos cristãos, novas e pequenas comunidades, este braço erguido significa sobretudo decisão firme de semana a semana criar grupos de formação de novas gerações com novas linguagens e sem medo de propor um caminho de autêntica felicidade

[1] Ver JOANNI V Magnifico, p. 272-273. Cristo fonte de esperança, p. 225.

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