Economia de Francisco 2022: não é uma utopia.

Se há algo inegável a respeito do nosso Papa é que não nos deixa descansar… e ainda bem! Há anos que escutamos o velho Francisco a dizer aos jovens “não fiquem no sofá” ou “a Igreja precisa de vocês”. É e sempre foi um Papa que pede, exige e acompanha. Mas que não pede só para si: pede para o mundo e para os seus problemas. A economia, a sustentabilidade, o ambiente,… todos estes tópicos têm desafios que não são só do Papa, dos jovens, dos académicos, dos empresários, mas de cada um. Francisco não quer ficar de fora das questões que apoquentam os jovens de 2022, mas pelo contrário quer acompanhá-los, dar-lhes espaço, e obrigá-los a sentirem-se responsáveis por essas questões e a atuarem sobre elas.

Recordo o desânimo de tantos jovens que como eu ficaram desapontados quando a pandemia nos roubou o primeiro encontro da Economia de Francisco em Assis, em 2020. Havia muita ânsia e expectativa pelo encontro, pela partilha e pelo debate. Contudo, talvez até com ainda mais alegria, vejo os frutos deste último encontro de setembro… o primeiro presencial… 1000 jovens de 120 países! Frutos que não são para ficar na árvore pois o próprio Papa pede que nada disto fique nas palavras mas para que cada um aja.

Convido a todos a leitura do pacto assinado em Assis. Um pacto com linhas orientadoras para o futuro e para o futuro que é presente. Uma economia de paz, de cuidado e serviço. Fica a reflexão sobre a economia que queremos construir. Se a economia é feita de todos então todos temos responsabilidade sobre como queremos moldá-la. Como diz o velho Francisco: “Vocês são o presente. Um outro presente”.

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