Qual é, de facto, a meta que devemos – queremos – atingir?

Qual é, de facto, a meta que devemos – queremos – atingir?

É Deus, Ele é o Santo; é a santidade.

Por um lado - como "dom" gratuito, graça santificante que diz respeito ao nosso "ser" e que recebemos no momento do Baptismo - consiste na união com o Pai, através da identificação com Cristo, no (por obra do) Espírito Santo, que nos convoca e nos faz Igreja; por outro - na medida em que é uma "conquista", relativamente ao nosso "viver" - consiste no esforço que cada um deve fazer, com a graça atual, com a ajuda divina, também gratuita, para os nossos "atos": destinados a conservar, a fazer crescer, sempre mais, aquela união, até a tornar perfeita, transformando-a em "unidade". (L.S. vol. 12)

Porque é que nós, cristãos, nunca estamos sozinhos? Porque, desde que nos tornamos parte da Igreja, pelo Baptismo, somos membros de Cristo. A sua vida, realmente, flui em nós: Cristo está em nós, se não o expulsarmos com o pecado. E quando Cristo está em nós, a sua alma guia os nossos pensamentos; fala pela nossa boca; ama no nosso coração. Tudo o que fazemos torna-se uma atividade de Cristo. “Não vivemos mais a nossa vida – disse Santo Ambrósio, o grande Bispo milanês – mas vivamos Cristo”. E não pretendia falar da vida futura do cristão, do “próximo século”. ... Não. Estas palavras aplicam-se, precisamente, à vida que levamos agora, desde que a coloquemos nos trilhos dos desejos de Deus. (Ascolta si fa sera, cap V)

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