Esperança, maravilha de Deus.

A minha esperança é o meu “esperar seguro”. Vivo na certeza profunda, absoluta, alicerçada, incondicionada de não me estar a iludir porque “sei bem em quem confiei” (II Tim. 1, 12). Ele não pode desiludir-me. Compreendo, então, porque ao esperar provocamos o “espanto de Deus”.

O que poderá, de facto, ser gratificante a um pai do que a atitude filial que se exprime dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc. 2, 46); ou também: “Pai, não se faça a minha, mas a Tua vontade” (Lc. 22. 42); ou, mais sintetizado: “Seja feita a Tua vontade” ? (Mt. 6,10)

Eis a fórmula preciosa do Padre Foucauld: “Meu Pai, eu me abandono a Ti; faz de mim o que quiseres. O que fizeres de mim, eu Te agradeço. Estou pronto para tudo; aceito tudo, desde que a Tua vontade se faça em mim e em tudo o que Tu criaste. Nada mais quero, meu Deus. Nas Tuas mãos entrego a minha vida. Eu Te a dou, meu Deus, com todo o amor do meu coração, porque Te amo e é, para mim, uma necessidade de amor dar-me; entregar-me nas Tuas mãos sem medida; com uma confiança infinita porque Tu és... Meu Pai!”

                                                                     Cosi, semplicemente: I. Dio

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