Ser voluntário de saúde na JMJ.

O envolvimento com o voluntariado na JMJ surgiu do meu gosto de servir onde for preciso com as competências que fui desenvolvendo.

A motivação para fazer parte deste grande projeto começou com as formações gerais prévias, que me ajudaram a ser pertença, e a crescer na vontade de me envolver. Foi tão bom sonhar as Jornadas.

Fiquei a admirar as pessoas (inicialmente anónimas) envolvidas no planeamento da área da saúde, pela formação para todos falarmos a mesma linguagem, pela iniciativa de efetuar o registo informático de todos os eventos, e pela orgânica de dar resposta o melhor possível no local com a equipa ambulante em ligação com os profissionais das tendas. Tudo isto aliado à capacidade de dar resposta aos imprevistos.

O trabalho diário com novas equipas implicou o desafio da rápida adaptação a pessoas com diferentes formações (enfermeiros, médicos, estudantes de medicina e enfermagem, técnicos de saúde, bombeiros), com diferentes experiências de cuidados de saúde, e diferentes culturas. Todas as equipas em que estive integrada tinham profissionais de outros países. Todos com o objetivo comum de ajudar a restabelecer a pessoa para que rapidamente conseguisse vivenciar a JMJ.

Foi tão gratificante ver a disponibilidade interior dos diferentes voluntários, desde a jovem que ia casar nesse mês, a paquistanesa que agradecia a oportunidade de vivenciar livremente a sua fé, ao jovem francês sempre sorridente que pergunta: que oração rezam em Portugal antes de comer? Esta vivência da alegria genuína de interajuda senti-a no trabalho como enfermeira, e em toda a cidade como peregrina. Foi com toda a certeza uma experiência de vida para a vida.

Não se saiu igual das JMJ, o desafio hoje é continuar a viver no dia a dia esta centralidade do ser humano – todos queremos ser verdadeiramente felizes, cada um no seu caminho.

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