Testemunho JMJ23 em família.

As jornadas mundiais da juventude começaram a viver-se na nossa casa nas pré-jornadas. Durante os Dias na Diocese, na semana anterior à JMJ Lisboa, acolhemos em nossa casa 3 jovens checos. Vinham num grupo de cerca de 30 peregrinos da República Checa que foram acolhidos na nossa paróquia. Foi uma experiência muito feliz. Destes dias destaco a alegria de servir o outro, de estar disponível para o outro e acolher quem é diferente, neste caso por falar outra língua, mas não existem barreiras quando queremos acolher ao jeito de Cristo.

Depois rumamos a Lisboa.

Fomos participar nas JMJ enquanto peregrinos, membros do grupo paroquial do Ermesinde Vai, mas como fomos em família com duas crianças pequenas (9 e 6 anos) optamos por ficar em casa de uma amiga que nos disponibilizou o alojamento, facilitando a possibilidade de cozinhar algumas refeições e proporcionar às crianças (e a nós!) maior conforto para dormir.

Em Lisboa, percebemos rapidamente que o ritmo dos nossos passos não podia ser o mesmo dos grupos de jovens… O nosso caminhar era em família, ao ritmo das crianças e quando os mais pequenos mostravam sinais de cansaço, parávamos para comer e descansar; mas se era preciso continuar a caminhar, eram os ombros do pai que davam boleia ao mais pequeno, de forma a conseguirmos chegar aos sítios e às celebrações a tempo. As jornadas em família foram uma experiência de escuta: escutar os outros, os cânticos, o Papa, o silêncio… foi uma experiência de aprofundar o olhar: olhar os outros e as suas necessidades, olhar os espaços e a beleza da arte tão presente nestas jornadas, olhar as multidões e a sua alegria. Foi uma experiência de sacrifício pela dor e cansaço do caminho e da mochila carregada às costas; foi uma experiência de encontro com Jesus Vivo e a sua Igreja Viva e Missionária. Igreja da qual fazemos parte e onde queremos continuar a crescer e a edificar.

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A minha experiência na JMJ23.

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O "CHAMA" em Alpendorada.