Oração pessoal.
Recomendo-vos para não esgotardes o tempo e o compromisso da nossa oração nas celebrações litúrgicas, comunitárias (...) É preciso estar atentos para não pensar que a oração litúrgica é tudo. O cristão, de facto, embora chamado à oração comunitária, é-lhe sempre pedido que entre na sua própria casa, para orar ao Pai, em segredo; na verdade, de acordo com o ensinamento do Apóstolo, deve rezar incessantemente" (Constituição Litúrgica n. 12).
Devemos reservar tempos – breves e multiplicados – para o nosso colóquio individual com o Senhor. Deus também quer falar a cada um de nós: e, por isso, devemos apresentar-nos a Ele, sozinhos, no silêncio. (LS vol. 6, 28 de Fevereiro de 1968, para a Quaresma).
Não nos resta senão ter em consideração o que a Palavra de Deus nos diz: existencialmente e não apenas teoricamente, doutrinariamente.
Ela diz respeito à nossa concreta existência, de todos os dias, horas e momentos, em qualquer lugar, para cada circunstância (...).
Ficaria feliz se pudesse ter a certeza de que todos mudariam as suas atitudes face à “Palavra de Deus”:
– se a lessem mais; a escutassem mais; se traduzissem em pensamentos, desejos e acções;
– se, por exemplo, não perdessem muito tempo em determinadas leituras “modernas” e, muitas vezes, cheias de vazio;
– se rezassem: “Senhor, faz que escutemos a tua voz”!
(LS vol. 12, 13 de Março de 1987).