Nasce a Igreja.

Invoquemos a vinda do Espírito, apoiando-nos na intercessão de Maria que, certamente, está entre nós e, quem sabe, quanto queremos de imitá-la e fazê-la imitar por todos os que venham a estar em contacto connosco. (C.S vol 3, 21-28 de julho de 1964)

Devemos ter a certeza de que sem Maria não há cristianismo genuíno; sem a mãe, a Igreja fica órfã: órfã, precisamente, de mãe. Devemos cuidar de que Maria seja purificada de certos devocionismos ingénuos e unida - reunida - ao mistério de Cristo e da Igreja a quem Deus se A quer unida e da qual não pode, de modo nenhum ser separada: caso contrário, não seria mais a Maria que o Espírito Santo pensou, quis, e quase plasmou [cf. LG n. 56]. (Crescere n. 10/1974, pág. 15)

Entrar no cenáculo com Maria significará que queremos copiá-la, multiplicá-la, na certeza de que, multiplicando Maria, multiplicaremos Cristo (Crescere n. 1/1975, pág. 19)

Que o Senhor mande o seu Paráclito, como fez com os apóstolos, no cenáculo, quando estavam reunidos com Maria, depois da Ascensão ao céu. Lembremo-nos de como o Espírito encontrou os apóstolos, no dia de Pentecostes, e como os transformou. Quando eles estavam fechados, no cenáculo, com medo dos judeus, sabiam a sua língua nativa e nem por isso tiveram a coragem de pregar Jesus Cristo, abertamente.

Mas, eis que veio o Espírito Santo e capacitou-os a falar as mais variadas línguas; fortaleceu o seu ânimo com o dom da coragem. E, então, aquelas mesmas pessoas que não ousaram pregar Cristo na sua própria língua, começaram a falar d’Ele, usando a língua de outros povos. (cf. C.S. vol 3, 21-28 de julho de 1964)

Talvez, quem sabe se, na Igreja de hoje, se possa repetir o que aconteceu na Igreja primitiva. Que o nosso encontro seja uma oração; uma escuta da Palavra de Deus, abandonando-nos a Ele, para captar a ressonância interior da sua Palavra, percebendo o mistério cristão com um coração simples e puro. A Igreja, por Ele reanimada, experimentará um novo amanhecer. O Espírito Santo não tem mãos pequenas. Então, vamos provocá-lo, com o nosso testemunho, com a nossa oração perseverante e assídua, para que venha sobre nós, nos encha a todos e, também, se manifeste aos outros. (Crescere 1/1975, página 19).

Cada um de nós deve estar interessado no crescimento da Igreja; apaixonar-se por esse crescimento: cada um de nós deve trabalhar para isso. É assustador pensar que a difusão do Evangelho, ou seja, o conhecimento dele, também depende de mim. Não basta ser “bom pão”, é preciso ser “fermento” escondido, perdido, aparentemente quase perdido na “massa”. Devemos ser crentes que transformam a sua fé - toda a sua fé - em contínuas obras de amor. (Crescere, caderno n. 3/1968, pág. 46).

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